terça-feira, abril 26, 2005

Brothers in arms

Os Jurídicos. Ah, os Jurídicos.

Todo mundo da faculdade junto, em festa, torcendo... que beleza. Beleza?

Bom, pra mim os JJEs foram sim legais, mas por motivos completamente distintos:

1 - Bebida: 37 latas de cerveja, incluindo mais de uma dezena na Arena Skol (que os manés da Atlética da Faculdade não acharam uma boa idéia) e na qual só consegui adentrar no sábado. Além de preza, a mulherada lá era bem mais bonita e atenciosa que nas arquibancadas./

2 - Rugby: Apesar da derrota pro Mack, vi provavelmente os 10 minutos mais excepcionais já jogados pelo meu time. Entrei no segundo tempo e acho que fiz minha função corretamente, principalmente sendo a 3ª linha, a nata dos Forwards. Ou seja, estou feliz.

3 - Amigos: Da Sanfran, do Mack e da PUC. Foi bem louco ficar com um pendurado no ombro, roubar jurupinga e outras loucuras. Me diverti legal. Deu pra ver bem que não é porque as pessoas são de outra faculdade que vão ser mais ou menos gente fina.

Os jogos em si foram ruins. Tudo meio longe, times da Sanfran não dando o máximo que podem. A vitória do octa poderia ter sido folgada e foi bem apertada.

Enfim, espero que o pessoal da Atlética tome vergonha na cara e faça jogos tesão (com aloja's tesão em lugar legal e GRÁTIS. Campos descentes pragente jogar rugby. Locais de jogos mais próximos e principalmente, vendo e participando de boas idéias como a arena Skol.

E pro time que mais criticou o rugby: nós temos união, somos um time e não 10 caras que entram em quadra com a mesma camisa, não treinam e têm vergonha de jogar um ao lado do outro. Se quem não vai treinar joga, porque vai procurar evoluir? Só quem não joga tem que melhorar? Agora, critiquem a si mesmos, não a um time que joga em conjunto, corre atrás das razões de cada derrota e treina sempre para estar melhor.

domingo, abril 17, 2005

Redenção

"Para aprender, hay que caer. Para ganar, hay que perder" Bon Jovi- Como Nadie Yo He Te Amado

Erros te fazem crescer demais. Muitas vezes mais do que acertos. Com acertos em momentos errados, as pessoas se tornam prepotentes, seguras de algo que não têm. Erros te fazem pensar, querer acertar, ter garra. Pelo menos nas pessoas que valem a pena, erros invariavelmente levam a muitos acertos.

Uma amiga minha diz que eu me cobro demais. Que se eu tivesse um nivel normal de auto-cobrança, taria melhor comigo mesmo e com o resto das pessoas. Talvez. Talvez isso não implicaria em ser medíocre. Mas o fato é que ultimamente, isso anda ajudando. Eu erro, mas levanto rápido querendo acertar. Tenho aqueles sonhos irados nos quais eu acerto no dia anterior às segundas chances que felizmente a vida vem me dando.

A raiva por cometer um erro é uma aliada importante na hora de dar a volta por cima. Nunca fui muito confiante, nunca tive muita confiança dos outros em mim. Comecei a sentir que isso tem virado. A cabeça anda vindo pro lugar.

Depois do Australian Open de tênis esse ano, li sobre o Marat Safin: talentosíssimo, mas com um controle emocional precário. Ao resolver, mesmo que por apenas algum tempo o problema emocional, detonou até um Deus do esporte (Roger Federer, pra mim o esportista do ano passado com sobras).

Guardadas as devidas proporções, todos nós temos um talento como o do Safin pra alguma coisa ou distribuído em várias. Neutralizando os fatores prejudiciais, com uma gana vinda da raiva dos erros, se vai muito longe, basta levantar a cabeça, pensar que sempre pode haver a segunda chance, a redenção. E quando essa chance aparecer...ir...e ir com raiva pra não deixar passar mais uma vez em branco, pra fazer o que todos e principalmente você espera de sim mesmo.

sexta-feira, abril 15, 2005

A semana Phoenix

Devo dizer: que semana estranha, que semana louca. Comecei quase ficando cego, devido a uma falta de cuidado com lentes de contato, quase experimentando problemas muito sérios. Não pude trabalhar segunda por uma ferida no olho. Complicado: médico, falta de treinos...mas a coisa ia pesar mais.

Terça, trabalhei até meio tarde, voltei pra casa tarde, dormi mal. Mas o dia não foi ruim.

Quarta, o auge da agitação semanal... esse dia sim, foi tenso. Começou com uma prova até que fácil de uma matéria bem simples. Esquema Japão Full Throttle garantiu um bom desempenho, graças a um caderno perfeito de uma colega que teve a bondade de me emprestá-lo. O dia realmente começava bem porque tudo parecia ir dando certo. Aí descobri um problema no coração do meu primo: tensão. A raiva foi despertando. Tudo que tava acontecendo de ruim na minha vida parecia estar ficando pior ainda (e realmente, ficou!). Terminou com uma discussão triste, infantil (bastante por minha culpa, inclusive) e de certa maneira até... inesperada. Saí muito mal da discussão, realmente abatido. Não sei se minha capacidade de levantar das cinzas (faceta bem útil da minha personalidade) me ajudou, mas o fato é que levantei a cabeça bem rápido.

Quinta, dia sorte sortíssima. Análise é algo bem legal mesmo, todo mundo deveria fazer. Depois, almoço com dois velhos e bons amigos. Trabalho preza, como sempre tem sido. Açaí e um treino fantástico. Como,aliás, são todos os treinos nos quais eu vou treinar com vontade. Corri forte e muito. Desci muito nas formações, maravilha!

Sexta vai sendo um dia legal. A facul foi bem sussa, tive um almoço com uma pessoa que me surpreende positivamente a cada dia que passa. Ainda, vi que alguns fantasmas não precisam mais ser exorcisados. Enfim, dia preza até o momento, e dificilmente vai piorar.

Felicidade existe. Como diria a pessoa que continua me surpreendendo: "A dor sempre vai existir, o sofrimento é opcional".

quinta-feira, abril 14, 2005

Abuse e use.

Há situações nas quais homens e mulheres agem de maneira realmente diferente. Em algumas, os homens se saem melhor, para outras, as mulheres têm mais talento. Na situação que eu vou mencionar agora, visivelmente a mulher é muito defasada.

Eu acredito que o amor pode mudar as pessoas, pois realmente me mudou. Pode, ainda, cegá-las (isso, acho que não aconteceu comigo) e aí mora o risco. Homens são mais difíceis de cegar. Se a mulher for uma mocréia e o sujeito fica sabendo e corre atrás , das duas uma: ou manda à merda (atitude que eu tomaria) ou começa a fazer com a mocréia o que ela merece (se comparando assim a ela e se tornando alguém desprezível). Quando o relacionamento começa com essa de um usar o outro, acho que sem problemas. Cada um sabe o que esperar, está atento a isso e não vai se decepcionar, pois não há sentimento. O problema é quando um usa e o outro tá tão cego de amor, que aceita tudo tranqüilamente. E isso acontece muito mais com as mulheres. Elas preferem se cegar a ver o principe encantado virar o safado, mesmo que muitas vezes isso seja evidente.

Felizmente, nunca fui sacaneado por uma mocréia. Nunca tive que ouvir dizerem que a pessoa que eu tava (ou que gostava) era bem diferente do que eu estava enxergando. Mas acontece.

Uma hora, claro, a mulher vai abrir os olhos, seja pela chegada de um novo amor, seja por amor-próprio, anything goes. E chora, se arrepende. E o cafa continua por aí. Já arregacei um cafa que sacaneou uma amiga minha que abriu os olhos na hora (sim, milagres acontecem) e não vou negar que foi uma sensação do caralho. Fazer justiça é bom demais. E Cafas, apesar de merecerem, nem sempre se ferram. Esse se ferrou. Mas papos com amigas minhas mostram que há muitos casos nos quais a justiça é impossível, pois eu perderia essas amizades.

Se revoltar é normal, guardar a raiva pra usar no momento certo, é sábio. E eu tou começando a concentrar isso...quando achar que for hora soltar...vai ajudar. A raiva contida de maneira racional é assunto para um próximo post.

quinta-feira, abril 07, 2005

Uma pequena vitória

Como diria a música do Raul Seixas que toca lá na propaganda, é de vitórias que se faz a vida. Eu vou ainda mais longe, afirmo que mesmo pequenas vitórias fazem a vida. (Claro que grandes vitórias fazem mais). Mas grandes vitórias não acontecem toda hora. Essa semana, entretanto, vi várias das pequenas vitórias surgirem quando eu não esperava:

1- Um caso muito mal resolvido do passado finalmente foi solucionado (o caso começou no longínquo 1998). Apesar de não ter rolado o final feliz ocidental (namoro, casamento), posso dizer que foi bom fazer um revival, mesmo que só pelo momento e sabendo que a coisa não vai pra frente.

2- Voltei à vida esportiva, mesmo não estando 100% fisicamente. Como já disse anteriormente, os Jogos Jurídicos serão uma semana decisiva esse ano. Um ouro da moral pro ano inteiro, dois ouros então, nem se fala. O problema seriam duas pratas ou dois bronzes...ou uma medalha só que não seja de ouro. No entanto, tou me vendo inteiro suficiente pra ajudar os times nas suas jornadas.

3- Minha cabeça finalmente tá no lugar, o que deve dar origem a posts menos agressivos nas próximas semanas.

E como diria o Raulzito: Tente outra vez! Esse é o lema