domingo, março 16, 2008

A putaria nos tempos de Bush

Neste, que é o sexagésimo post deste humilde blog, vou tentar falar alguma coisa sobre as dificuldades que as concepções sociais podem nos trazer.

O lugar comum de um certo bom-mocismo, politicamente correto, tem sido combatido por algumas pessoas já faz algum tempo, quem é de vanguarda tende a não gostar, mas, vem dado a tônica das relações interpessoais ultimamente.

Por exemplo: não é tido como legal conversar com uma mulher que namore. Ora, ela tem namorado, um homem falando com ela não cheira lá muito bem. O contrário também é verdadeiro para as samaritanas de plantão e uma mulher que esteja em um papo animado com um homem casado já é chamada de messalina, entre outros adjetivos tão poucos elogiosos quanto. Ou seja, na minha opinião, algo totalmente anacrônico em um século XXI que deveria parar de tratar as pessoas como mera posse.

Outra opinião vem quanto a provocações. Se uma garota provoca deliberadamente cada cara que conhece na acepção sexual da palavra, será que está certa de tirar o corpo fora e reclamar quando o cidadão toma atitude? Eu acho sinceramente que não. Mas a comunidade católica e certinha diz que não, ela pode perturbar o cara até o fim...sinceramente, é muito fácil falar quando não acontece próximo a nós.

De resto, a vida anda muito legal. Para completar um pouco o tema, estou lendo Berlin, do Anthony Beevor, que escreve assustadoramente afastado sobre como os soviéticos agiram quando tomaram de volta da Alemanha suas terras e invadiram o Oriente do Reich. Temos, aí sim, algumas coisas assustadoras e dignas de asco, como alemãs e polonesas vitmas de estupros coletivos, queima indiscriminada de casas, etc. Leitura chocante que esclarece muito sobre a falta de vergonha na cara tanto de perdedores (para este, recomendo Stalingrado) e vencedores na Segunda Guerra Mundial.

Não trabalhar com alguma sobrea financeira é bacana, para quem quiser saber como anda minha vida pessoal.