sexta-feira, agosto 15, 2008

Cetius, Altius, Fortius

Eu gosto de Olimpíadas. Não pela simbologia de trégua em guerras (que esse ano foi desrespeitada pela segunda vez por Rússia e Geórgia), mas por mostrar que limites estão aí para serem quebrados. Michael Phelps, Koisuke Kitajima, Ryan Lochte, Cesar Cielo. São pessoas normais superando os limites humanos.

Evidente que em algumas modalidades vencem aqueles que se dopam sem conseguirem ser pegos em exames, mas ainda assim acho um evento bacana.

Politicamente, claro que não podemos deixar de aplaudir os belos complexos construídos pelos chineses e criticar a truculência de seu governo quanto ao Tibete e à democracia, a poluição irrespirável em Pequim ou a péssima distribuição de renda em um país que se diz socialista. Torço para que batam os Estados Unidos no número de medalhas, mas estou longe de ser considerado um sinófilo.

Na vida pessoal, minha conclusão quanto à paixão da mulherada pela infraestrutura concedida pelo macho se torna cada vez maior. Especialmente após ler um livro sobre os casamentos no Japão, a maioria motivados pelos motivos supracitados. Tá, é só o Japão, mas com a globalização eu acho que o mundo inteiro funciona de maneira parecida.

Por fim, hoje à noite tem cervejada. Homens, às suas metrancas!!!