quinta-feira, agosto 13, 2009

Bundas grandes

Começando o post do mês, anuncio que meu novo sonho de consumo turístico é Tallinn, capital da Estônia que não deve ter muito mais que 200 mil habitantes e não muita coisa pra ver, mas meu Deus do céu, como tem loira bonita! A cidadão que cantou o hino povoará meus sonhos por um tempo.

Continuando, estou passando por uma pequena mudança de paradigmas recentemente. Estou bebendo menos e com uma rotina razoavelmente fixa de hora de acordar, dormir, estudar e malhar (falta o trabalhar aí, temporariamente). O interessante é que isso veio de mim, que apesar de já há algum tempo saber que rotina é um negócio necessário e saudável, nunca gostei de seguir uma.

Não sei se é amadurecimento, mas com o tempo eu ando claramente ficando mais "bundão". E isso parece ser geral. Daqui a pouco tou namorando com planos de casar e, sinceramente, acharei isso a coisa mais normal do mundo. Já falei sobre isso no post sobre manezice e repito: Por que quando a gente fica com mais grana, mais maduro, mais estável, se torna automaticamente mais bundão? Grande pergunta para a humanidade!

Quanto aos esportes, bom, os amistosos e a rodada das eliminatórias do meio da semana mudaram pouca coisa. Brasil e Argentina claramente jogando mais que a maioria, Holanda e Inglaterra (que empataram em bom jogo) com um futebol interessante e bastante participativo e o México, infelizmente, a caminho de sua enésima Copa consecutiva com futebol sem graça e caindo nas oitavas apesar da torcida de muitos (inclusive minha, em alguns casos), por uma passagem às quartas de La Tri.

Como muitos que leêm esse site, estou puto com o fato de Schumacher não correr em Valência, mas acho que o sujeito tem razão. Um cidadão da competência e reputação dele jamais correria se não estivesse a 100%. E ele também ficou mais bundão com o tempo.

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quarta-feira, agosto 05, 2009

Pobreza democrática

Outro dia pensei sobre as eleições presidenciais de 1984. Em última análise, escolhia-se entre Maluf e Sarney. Estávamos bem servidos, não?

As eleições, desde então, passaram a ser diretas, pluripartidárias, mas, a meu ver, nossa democracia continua muito pobre. Pobre, no sentido de que não se vê nenhuma diferença entre os partidos atualmente existentes (PT, PSDB, PDT, PTB, PPS, DEM, PSC, e assim por diante). Alguém por acaso sabe o que esses partidos pretendem com assuntos de suma importãncia, como reforma tributária, economia, funcionalismo público, aborto, etc.? Pois é, acredito que nem eles tenham posição firme sobre assunto algum. Menção honrosa a ser feita aos partidos chamados de "extrema esquerda", com o PSOL (rotulo-os assim por preguiça de discorrer novamente sobre direita-esquerda. Procure post anterior). Mas de qualquer forma, não me agrada nem um pouco o modo de produção buscado por esses partidos, primeiro por querer tolher do cidadão a única outra força capaz de fazer frente ao poder político (que é o poder econômico). Segundo porque a prática dos regimes instituídos por regimes quetais levaram ao empobrecimento e à escravidão do povo, além de combater com sangue manifestações divergentes.

Dos demais partidos, apenas se sabe que eles transitam de oposição a situação meramente por conveniências, jamais por afinidades ideológicas. Troca-se cargos por apoios, enquanto o melhor seria que cargos fossem ocupadas por pessoas com conhecimento técnico, e não por políticos que mal sabem ler o que despacham.

Nas eleições que ocorrem, não se busca melhorar ou piorar o país; apenas o que se pretende é ver quem vai mandar pelos próximos anos. Ou, não raro, quem vai poder encher os bolsos pelos próximos anos. Triste... mas, até, por isso, eu vejo com normalidade as infidelidades partidárias, afinal de contas, não se está a transitar de uma ideologia para outra, mas sim meramente a trocar a cor da camisa com a qual vai subir no palanque.

Do jeito que está, meus amigos, a situação não avançou em nada desde Sarney e Maluf. Apenas se liberou que houvesse uma terc...ehr... segunda via, que é o partido Fidel Castro/MST.

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