quinta-feira, junho 09, 2005

Após a tempestade, vem a calmaria

"Fui meu melhor amante" - Woody Allen

Após algum tempo de inoperação, volto a escrever no blogger. Isso se deve à extrema tranqüilidade nas duas últimas semanas. Tive mais tempo que o normal para pensar, estudar e relaxar.

Li O vermelho e o negro, de Stendhal (no começo, um porre, no final, excelente e atual), Lolita (fraco) e o livro novo do Jô (inferior aos outros dois, mas ainda assim uma boa diversão); além disso, li bastante sobre um assunto pelo qual me interesso bastante, a Segunda Guerra Mundial. Normalmente tenho que estar de excelente humor pra ler essa quantidade de coisa em pouco tempo (coisa de 3 semanas).

Realmente, meu humor anda fantástico. Após um começo de ano instável, especialmente de Fevereiro a Abril, vejo uma calmaria aparecendo.

Mulher, graças a Deus, deixou de ser problema. Ando arranjando ficadas sem compromisso com alguma facilidade desde o final do ano passado, e, melhor de tudo, a coisa anda melhor ainda porque eu ando aprovando essa maneira de agir. Antes corria sempre atrás de uma pessoa que eu efetivamente amava, da maneira errada e no momento errado. Serviu pra aprender.

Parto do seguinte princípio: se a garota começa a ter ilusões de namoro, corto. Pode até ser que alguma me fisgue, mas não ando caindo de amores por ninguém. Minha grande preocupação no momento é comigo mesmo, em me desenvolver. Não sei se conseguiria ter um relacionamento sério com qualquer pessoa, por maior que fosse meu sentimento.

Como diriam algumas pessoas: quando voce menos espera, a vida começa a ficar legal. Eu realmente não esperava que a minha ficasse tão rapido.

Fazia tempo que não passava por uma calmaria coincidente de família, faculdade, trabalho, relacionamentos fora de familia e trabalho e comigo mesmo. Parei com o rugby, algo que gostava, mas para o qual meu talento se revelou incipiente. Não tem graça fazer algo se não for pra ser um dos melhores, quem sabe o melhor. Pretensão? Talvez. Mas a vida fica bem mais emocionante assim.

Desafios que podem me levar a uma posição de efetivo destaque me atraem demais. E existem algumas áreas nas quais isso é mais provável que no rugby, apesar de todos os amigos que tenho lá.