terça-feira, janeiro 20, 2009

Sem apelar para a 5ª Emenda.

Bom, no primeiro dos dois posts de hoje, vou falar sobre o óbvio ululante: qual seja, a posse do Obama.

Já falamos aqui sobre ele ser o primeiro presidente negro, de estar pegando o poder no meio de uma crise financeira séria para os Estados Unidos, das sacanagens que tentaram fazer com a vaga dele por Illinois e sobre como ele parece com o Lewis Hamilton.

Pra escrever algo de novo, sou mais um dos que tem esperança em um bom mandato. Primeiramente, porque ele é democrata. Os democratas costumam fazer mandatos mais ao meu gosto que os republicanos e preferem foder uma estagiária gordinha a fornicar com o mundo inteiro, o que me parece muito mais promissor. Sim, os democratas tendem a ser mais protecionistas e eram a favor da escravidão. Obama é negro e Bill Clinton era muito mais querido que qualquer um dos dois Bushes (atentem para a pluralização correta). Assim simpatizo mais com os democratas.

O grande risco que o Obama corre, inicialmente, é o risco de vida. Hoje de manhã estava ouvindo no rádio que em alguns lugares dos E.U.A., mais especificamente no Deep South, o novo presidente é considerado um anticristo ou coisa parecida. A história dos E.U.A. e da humanidade em geral já nos mostraram que se pode matar qualquer um, não importa sua posição (retirado de O Poderoso Chefão - Parte II). Vários presidentes americanos, inclusive Kennedy, com quem Obama é tão comparado por sua novidade foram mandados para o além-vida antes da hora.

Mas minha grande expectativa é mesmo sobre como o novo governo irá lidar com o conflito na Palestina. Obama, para quem não sabe, tem raízes islâmicas e seu nome do meio é, inclusive, Husain. Não me surpreenderia que, após baixar a poeira financeira, papai Barack tomasse posição menos pró-Israel. Para quem não sabe, os judeus mandam em boa parte do dinheiro dos Estados Unidos e não seria muito inteligente ir contra Israel em momento de crise financeira.

Minha proposta para os conflitos? Que se crie um Estado ateu ali na região, que congregasse todos e fosse uma terceira via no pega-pra-capar eterno na Terra Santa. Legal né? Fora que ateus costumam ter menos questionamentos morais e são melhores guerreiros.

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