quarta-feira, novembro 12, 2008

Brenar ou não brenar, eis a questão.

Voltei a trabalhar em escritório esse mês. Com a rotina, tendem a surgir menos idéias. Entretanto, como o ritmo anda razoavelmente fraco aqui no trabalho, resolvi escrever algo pra passar o tempo.
Poderia escrever sobre a eleição do Husain Obama nos EUA, sobre a última corrida de Formula 1 da temporada ou sobre como eu fico de mau humor e tenho vontade de acabar com tudo (a começar pela comida na geladeira) quando estou de regime. Mas escreverei sobre algo que vale a pena. E toda coisa que vale a pena ser contada envolve mulheres.

Um amigo meu é platonicamente apaixonado por uma outra colega nossa. Pois bem. Um dia desses o cara teve a chance de fazer a coisa deixar de ser meramente platônica e entabular uma jogada. A mina tava breaca (ele também, diga-se de passagem) e, como já há uma simpatia mútua, a chance de rolar alguma coisa era bem razoável. Pois bem, mesmo bêbado meu amigo não criou colhão pra chegar junto. Não está aqui em discussão o significado da brenada (ato de pegar mina breaca). Ele gosta da garota e, na minha concepção, a chance era boa. E provavelmente ela não iria ficar chateada com um galanteio, uma vez que vai com a cara so sujeito e ele não seria desrespeitoso.
Meu amigo se auto-sabotou, coisa comum nesse tipo de situação e que aconteceu comigo também em algumas ocasiões, apesar de hoje eu, MUUUUUUUUUUUUITO mais experiente e maduro, não deixar passar mais tantas chances. Afinal, se a garota ficou breaca, assumiu o risco de ser vítima de uma brenada e isso não é problema meu.
Alguém consegue me explicar essa sabotagem de não realizar o próprio desejo quando a oportunidade aparece? Acho que, como diria Freud, tudo se resume, no fim, a sexo...

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1 Comments:

Blogger jdeverill said...

Volto ao meu post anterior, com a letra da música do Extreme.
Seu amigo poderia ter se dado muito mal, porque alguém sem escrúpulos poderia, na ocasião, ter brenado a mina.

terça-feira, novembro 18, 2008 6:34:00 AM  

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