segunda-feira, abril 13, 2009

Um pouco de educação... ou inteligência

Alguns posts abaixo o phoenix disse que eu estava ocupado para elaborar mais posts em razão de minha mudança para outra cidade. Isso é verdade, mas o que eu descobri é que minha mente insana elaborava os posts durante as longas (longas, longas...) viagens noturnas de ônibus até meu “endereço profissional”. O fato de eu estar mais próximo de São Paulo agora e o fato de serem as viagens agora (bem mais) curtas e de eu as realizar num horário matinal onde o tico e o teco ainda não atingiram a temperatura ideal abalaram minha criatividade. Soma-se ainda o fato de eu agora estar com um volume de trabalho extraordinário. A reaproximação de São Paulo também fez com que eu reacendesse minha veia musical. Aparentemente no momento sou membro de três bandas de rock...

Nas minhas viagens de ônibus reparei uma coisa. Enquanto residia no Rio Grande do Sul, e as viagens de ônibus que eu fazia eram longas (longas, longas...), NUNCA algum bastardo foi ao banheiro do coletivo fumar. Nas minhas viagens de agora, não obstante seja uma viagem de pouco mais de duas horas e meia (cerca de metade da anterior), não raro algum cretino se tranca no banheiro e acende uma porcaria da Souza Ramos. Eu sempre atribui o fato de isso advir de alguma diferença gritante no número de fumantes de um estado para outro, mas me surpreendeu que a Veja dessa semana revelou que São Paulo é a capital com mais fumantes e Porto Alegre a segunda! Ou seja, a explicação não é essa. Quero ver essa nova lei anti-tabagista de São Paulo, se realmente terá eficácia social. Se não houver fiscalização a contento, já prevejo que não haverá. O paulista pelo jeito não é muito afeito a acatar a mera proibição sem sanção ou somente com uma promessa de sanção. Seria o caso talvez de dotar de competência para o poder de polícia todo agente público, seja ele da esfera federal, estadual ou municipal. Se quiserem filtrar um pouco, então que se atribuísse a todo ocupante de cargo no mínimo de nível médio. Eu mesmo iria até a secretaria de esta buscar um carnezinho para sair canetando os estabelecimentos.

Outras notas rápidas:
1) uma escada rolante é uma ESCADA rolante. Se fosse para você descansar na escada rolante, ela seria um teleférico, um elevador, ou algum tipo de esteira com cadeiras. Se você quiser ficar parado na ESCADA rolante, no mínimo não seja espaçoso e dê lugar para as pessoas utilizarem os degraus para seus respectivos fins;
2) coisa mais irritante é quando você anda pela calçada e há um grupo de pessoas alinhadas, andando lentamente, bloqueando a passagem. Sábado estava na Santa Ifigênia, conhecida já pelas calçadas de pouca largura e com muitos camelôs. E uma família (pai, mãe e criança) pretendiam andar de mãos dadas naquela calçada. O direito devia permitir o desforço imediato numa situação como essa (e a anterior).

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