segunda-feira, junho 01, 2009

Poder de decisão

Maio foi um mês que pode se tornar decisivo pro meu ano. Comecei bem as provas desse que deve ser meu ano final no curso de Direito, voltei surpreendentemente bem pra academia, mas vi que ainda tenho pendências a resolver.

Primeiro, apesar de estar mais ponderado, tranqüilo e paciente, eu continuo sendo bem imaturo. E eu ando percebendo isso, o que não deixa de ser bem interessante. Eu passei por poucos períodos de decisões que fariam diferença pelo resto da minha vida, mas nos poucos que tive, acabei me saindo bem. Mas, do jeito que eu ainda faço asneira, eu não me surpreenderia em fazer merda em um desses momentos.

Mas eu andei lendo bastante nesse último mês. Li muita coisa do noticiário internacional e o que acontece na Coréia, em Israel ou no Irã mostra que muita gente acaba tomando decisões bem errôneas nesses momentos de decisão. Como a única situação que já me parece clara é a de Israel, vou tentar fazer um comentário razoável sobre o que tem se passado por lá.

Hoje em dia eu mantenho a posição de criticar os dois lados: palestinos pelos atentados terroristas e israelenses pela postura semi-fascista na região, baseada só em argumentos de direito positivo (caralho, eu tou usando juridiquês). O povo israelense, por outro lado, parece não se importar muito com a situação e elege um governo com claro viés direitista (Netanyahu foi o culpado pela Intifada do final da década passada) para lidar com a situação. Óbvio que isso vai continuar provocando confusão por mais alguns anos, infelizmente.

Se cachorro não cagar, explode. Logo, enquanto um dos lados não abrir mão - e no momento me parece mais razoável exigir que Israel abra mão de algumas de suas exigências - a situação não vai melhorar nada. Para piorar, ainda temos Irã e Síria, países vizinhos (sendo que o primeiro parece estar desenvolvendo a passos largos sua tecnologia nuclear) querem fazer politicagem na região.

O irônico é, que há 2500 anos, os persas, antepassados dos iranianos, salvaram o povo judeu mais ou menos na mesma região de um possível extermínio...Curiosa essa história de decisões.



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