sexta-feira, junho 19, 2009

May, the Eighth, 1945 - Somewhere in Germany

Hoje tentarei falar sobre dias chave e não momentos chave, como no último post. Por dia chave, compreendam aqueles dias no qual acontecem inúmeros fatos, influenciando diferentes áreas de nossas miseráveis vidas. Dias estes que provavelmente, em nossos leitos de morte, ainda estaram indelevelmente marcados em nossa memória.

Ontem tive um dia desses. Perdi três provas por causa de uma passeata com algumas reinvidicações no mínimo nebulosas, vi meu time perder pelo quarto ano consecutivo para outro time nacional na Libertadores, a Formula 1 - meu esporte favorito desde o berço - parece ter rachado definitivamente e, por fim, tomei uma atitude em relação a uma certa moçoila com uns bons 3 meses de atraso. Apesar de em termos de resultados, friamente, o dia não ter sido lá muito produtivo, ele trouxe vários elementos que podem pautar algumas coisas da minha vida por um bom tempo.

Pensando rápido aqui, consigo trazer mais dois dias indeléveis na minha mente: 05 de agosto de 1991 e 11 de agosto de 2004 (sim, parece que o meio do ano é sempre importante por aqui).

O primeiro dia trouxe uma situação completamente nova, que foi deixar de ser filho único - situação essa que eu louvo hoje em dia - me deu as duas melhores Tartarugas Ninjas entre meus colegas (e toda criança gosta de exibir seus brinquedos - assim como os adultos, diga-se), faltei na escola pela primeira vez e ainda, pasme, comi minha comida preferida à época, o McLanche Feliz, que por sinal tinha surpresinhas bem menos incrementadas e mais simpáticas que as de hoje em dia.

O segundo trouxe outra situações que influem demais no meu comportamento até hoje. Pela manhã fiz a prova prática para a a Carteira de Motorista (passei), na hora do almoço e a tarde toda curtimos uma pindura sensacional e ainda comemoramos no começo da noite vendo o Boris Casoy elogiar a empreitada. Por fim, à noite, tomei um fora que pra mim foi um dos mais dolorosos, influiu demais por uns bons 3 anos na minha mente fétida e deixa marcas que qualquer pessoa com o mínimo de visão percebe até hoje.

Para alguns, podem soar bem etéreas e irrelevantes essas experiências. Mas acho que exatamente a subjetividade faz de dias comuns nossos D Days particulares.

PS: Título com a data e local que, para mim, mais influenciou os últimos 60 anos.