domingo, janeiro 28, 2007

Quantas bifurcações!!! E quanto mais eu analiso o caminho, mais eu me perco.

Como eu odeio férias!!! Sim, caros, eu sou estranho, bizarro ou qualquer sinônimo que vocês preferirem para isso. Mas queria explicar porque não gosto de férias. Eu sou um pouco "elétrico", faço milhões de coisas ao mesmo tempo (o que pode ajudar a explicar alguns erros de percurso). E como não tenho mais prazer em viajar com a família como antes (Explica-se: a primeira vez que você faz uma viagem longa para um lugar no qual realmente possa interagir com o resto das pessoas sem muitas dificuldade e SEM companhia, você vê que bater bota sozinho ou com amigos mais ou menos contemporâneos é mais legal - isso porque normalmente eu tenho um estilo de viagem que lembra o do meu pai em alguns pontos), a coisa degringola simplesmente porque eu NÃO tenho muita opção do que fazer.

São Paulo, para quem não conhece ou conhece pouco, é uma cidade com algumas opções de lazer - poucas delas realmente desfrutáveis sozinho. Boa parte do meu leque de amigos está viajando, sem dinheiro (sim, ele ajuda e muito a mover o mundo) ou num ritmo de trabalho alucinante. Assim, o que dá pra fazer sozinho? Um ou outro esporte, assistir a filmes (cinema sozinho é uma coisa que eu acho deprê, mesmo que eu goste do filme), ouvir música e ler. Volta e meia sair com os renegados que também ficaram nessa cidade fantasma. Como pode ser observado...isso tudo não é muito frente o leque de coisas que um ser humano normal pode fazer (eu normal? Fala sério...).

Assim sobra pensar na vida...e com raras e louváveis excessões, o ser humano acaba rememorando tudo que aconteceu de mau nela. Pouca gente pesca bons momentos. E nesse sentido, como em vários outros, eu sou bastante humano. Aprendi a lidar melhor com o passado, disso não resta dúvidas, acho que isso é uma parte do amadurecimento de cada um; mas mesmo assim, é desagradável, especialmente em um momento de dúvida como o que eu enfrento.

Tenho bastante coisa pra decidir num prazo razoável: trabalhar com o que? Focar meus esforços na faculdade em que área? Fazer outra faculdade? Sumir sem deixar vestígios para tomar essas decisões? O importante é lutar sempre pelo que acredita, mas fica difícil sem ter um foco determinado.

Aí vão me falar: Mas cara, você é novo, tem uma vida pela frente...eu acho isso balela e preciso tomar meus rumos logo se quiser ter uma certa estabilidade financeira-afetiva lá pelos idos de 2010 mais ou menos (e sim, eu quero isso, não tenho a menor pretensão de ser pai ou casar tarde). O que mais me surpreende é que quanto mais eu penso, mais fico em dúvida (talvez por sempre analisar muito a fundo pontos positivos e negativos das empreitadas que me proponho).

Graças a Deus só falta um mês pra voltarem as aulas e possivelmente menos par aque eu volte a trabalhar. Sinto falta de ter meus objetivos não só por mim, mas por todos que eu posso ajudar realizar suas jornadas.