segunda-feira, fevereiro 26, 2007

We care a lot!

A música acima é do Faith No More, caso os senhores e senhoras não a reconheçam. É uma música meia boca de uma ótima banda (para quem não conhece, indico Epic ou From Out Of Nowhere para começar).

Mas meu assunto não é a excelente banda de, entre outros, Michael Patton e Courtney Love, mas sim a incapacidade do ser humano de deixar de se importar com algumas coisas.

Uma das grandes lições do budismo, pelo pouco (apesar de crescendo bastante) que conheço dessa doutrina, é sentir compaixão por terceiros sem deixar isso te corroer. Adendo que compaixão tem um significado um tanto mais amplo que o comum que é praticamente um sinônimo para misericórdia. Entretanto, apesar de livros não falarem nisso, o Nirvana pregado pelos Budistas é realmente complicado de alcançar...e a lição do se preocupar sem se preocupar é realmente complicada de ser aprendida, especialmente, quando, como eu, a pessoa é um reconhecido Slow Learner em termos sentimentais.

Como já desenvolvido aqui anteriormente, eu não sou uma pessoa que se apega fácil aos outros, pelo contrário. Talvez por sempre tentar ser simpático eu possa passar essa impressão...que está razoavelmente distante da realidade. Tem umas 8, talvez 9 pessoas que realmente me despertam sentimentos dessa "compaixão budista". E, cabe frisar, eu acabo sofrendo muito no processo (qualquer um que sabe o esquema do meu último namoro sabe disso).

Pois bem, não sou o único. Acho que essa iluminação é para poucos. Matar fantasmas sempre foi uma coisa complicada (mesmo porque eles já estão mortos mesmo - duh)... mas quando é um fantasma importante para você...bom, eu tenho que concordar que nesses casos o filme Ghost, querido por 11 entre 10 pessoas "sensíveis" faz um certo sentido. Nossos queridos fantasmas sempre voltarão...para mostrar que há muita coisa que o tempo não apaga.