sexta-feira, agosto 11, 2006

Back to the future

Esse post está sendo escrito em um final de tarde de sexta-feira aqui no trampo, que eu graças a Deus já acabei. Pré baladinha na faculdade e com o Sol alaranjado refletido no Rio Pinheiros (do qual graças a Deus eu não estou sentindo o odor). Poético...

Essa semana foi a Semana do Pindura. Pra quem não conhece, é a semana em que estudantes de Direito vão a restaurantes e não pagam, se oferecendo para arcar apenas com os custos de bebida e serviço. Foram 3 ocasiões distintas em seu meio de alcançar o sucesso no Pindura, mas interessantes: em todas, conheci gente nova e aparentemente interessante. Eu sou um tanto suspeito pra falar disso porque acho praticamente todo ser humano interessante em algum aspecto.

Claro que gente nova pode incluir mais cuzões que se metem no seu caminho. E é possível que uma das pessoas que eu tenha conhecido e ido com a cara (é meio difícil dar Pindura com alguém que te seja antipático) seja cuzão e venha a me incomodar.

Mas de qualquer jeito, tenho pensado como poucas vezes antes no futuro. Sou um cara que realmente valoriza o passado, remexo, procuro coisas para justificar pensamentos e ações minhas hoje (escrota a alusão a Confúcio, mas vá lá). Posso me dizer leal a quem me fez o bem e bem vingativo contra quem me fodeu. E todo mundo já foi fodido por alguém. Isso tudo para explicar que é meio raro em mim pensar no futuro.

E o que a semana teve a ver com isso? Bastante coisa. Primeiramente, eu convivi durante todo o tempo com gente que apareceu bem recentemente na minha vida (coisa de um ano mais ou menos). Isso leva a ter novas perspectivas.

Quem me conhece sabe que tive um período complicado durante o ano passado, unicamente por ter um controle emocional CLARAMENTE deficitário. Algumas vezes, sim, fui sacaneado, mas isso nunca é momento pra se desesperar. Se desesperar cada vez que a vida não te sorri não vai dar certo. (Não confundam descontrole emocional, especialmente bêbado, com ser emo. Eu acho emos seres ridículos, de verdade) .Me colocava em situações perigosas com freqüência. Talvez por ter uma capacidade física razoável e um sentido de preservação do que acho certo bastante alto, nenhuma vez eu realmente me estrepei.

Esse ano a coisa melhorou, mas o mal em alguns pontos já estava feito. Eu continuo tendo alguns dos meus defeitos (Não me concentro fácil, sou bem indisciplinado e um tanto ansioso), mas outros tantos foram bastante atenuados. Entretanto, já não tenho mais tanto contato com o grupo de amigos que fiz no começo da faculdade, o que é bom por um lado (sou obrigado a procurar gente nova) mas ruim por outro, visto que nunca é legal se afastar de quem você gosta.

E sobre o futuro, os projetos para completar a ressurreição 2005-7, andam a milhão. Estou tendo mais idéias para posts e pretendo divulgar mais isso aqui.

Câmbio, desligo!