sábado, março 26, 2005

A páscoa segundo Fênix + algumas coisas

E eis que chegou a páscoa, amiguinhos!

Garotinhas horroshow de glazes muito verdes se empanturrando com chocolate, drugues bebendo vinho até cair!

De minha parte, ia viajar pra Piracicaba, terra do meu primo. Após o tempo lastimável de hoje e a notícia de que os Jurídicos serão lá, dei aquela desanimada. Alias, sobre os Jurídicos, tenho o projeto de trazer o ouro no rugby, se possível como titular e tentar jogar um pouco basquete (um jogo contra a Unesp talvez possibilitasse isso).

Agora voltando à Páscoa. Se você fez primeira comunhão, crisma e todas essas parafernalhas (devo dizer: acredito em Deus, mas acho religião uma coisa bem pentelhinha, que só serve pra fornecer feriado e provocar guerra), deve saber que é a época de renovar as esperanças, renascer das cinzas, tal como preconiza a alcunha deste que vos escreve.

De minha parte, ando num momento complicado. Talvez seja a hora de aprontar uma nova fogueira (leia-se aí, fazer alguma loucura forte) e sair mais forte dessa fogueira.

Explica-se: passei por uma grande mudança de paradigmas nos últimos 12 meses: arranjei um trabalho, descobri um esporte que me faz sentir bem pra caramba (rugby), vi que meus pais eram mesmo uns cabaços (assunto para um próximo post) e me apaixonei pela primeira vez. De certa maneira, tirando o rugby, tudo isso teve seu lado bom e seu lado ruim.

Por isso, espero que esse ano cristão que começa pra valer agora depois da páscoa passe bem na maciota: jogar, trabalhar, baladear, ir na facul e dormir pra cacete...acho que já estaria de bom tamanho, tirando beber, comer, as coisas de sempre.

Basicamente, minha vida deve se pautar nos seguintes comentários:
Sempre haverão noites chuvosas para deprimir e dias ensolarados pra animar.
Sempre haverão companhias para a noite fria, nem que seja só por essa noite fria e haverão as devótchkas very horrorshow que te faz querer passar cada momento até o fim de sua vida ao lado delas.
Sempre haverá Coldplay para acalmar e sempre haverá Dream On pra deixar na pilha.
Sempre haverão os inimigos e filhos da puta em geral que eu quero socar e mostrar o inferno e sempre haverão os amigos pelos quais vale a pena até mesmo fazer inimigos.
Sempre haverão porres que você vai agradecer por não lembrar e sempre haverão aqueles nos quais você causou tanto que fica puto de não ter gravado na memória.
Sempre haverá efedrina e sempre haverá o cansaço.
Sempre haverá a Meg Ryan em algum filme tosco e bonitinho e sempre haverá um James Bond ou O poderoso chefão pra compensar.
Sempre haverá a gororoba do bandeijão... e sempre haverá meu risoto de tomate seco com paremsão.

Enfim, espero a dualidade em minha vida.