A galáxia não é tão distante assim.
Ontem li, não sei aonde, que o que encanta em Star Wars é sua identificação com a vida. Apesar de estar locada na tal galáxia muito, muito distante, a série guarda muitas semelhanças com a vida dos seres humanos em geral.
Muitos são os "Anakin Skywalker ". Um garoto talentoso, cheio de bondade no início da série, tem seu problema: se distancia da mãe, seu ente mais querido (talvez o único) e já dá uma mostra de que sua vida dependeria muito de sua complicada personalidade; temos um orgulhoso e cada vez mais poderoso jovem no segundo filme e um obcecado pelo poder que acaba se vendendo ao lado negro da força no terceiro (leia-se como alguém que usa de métodos não muito ortodoxos pra subir na vida real). No sexto filme, algo acaba trazendo o promissor ser humano do primeiro filme de volta: ver seu filho, alguém querido, sofrendo. Ele se redime matando o homem para o qual vendera a alma havia 20 anos.
Na vida real, temos alguns bons exemplos: Maradona (que ainda não chegou à redenção), políticos e idealistas em geral que se corrompem no poder. Também muita gente normal acaba optando pelo caminho mais facil, sedutor, ao invés de ir pela via oficial e digna.
O difícil é ver quem se redima.
Temos ainda, é claro o fato de Anakin ter feito algo teoricamente proibido para ele: amou e se casou. Seu sentimento foi mais forte que seu racional. Não raro vemos gente considerada racional até demais se entregar a um sentimento que sirva talvez de conforto, talvez como estímulo e nem por isso deixa de ser sincero. E eu, sinceramente, passo por algo bem parecido no momento: apesar de tudo parecer estar contra o que sinto, eu não pretendo abrir mão desse sentimento, porque acho que ele é sincero e ele ajuda a me deixar com a cabeça no lugar em vários outros pontos da vida. Logo, o sentimental acaba ajudando no racional.
Obviamente, temos ainda os bandidões (vide Darth Sidious-Imperador Palpatine), o mestre que tem de castigar o mal aluno, assim como pais fazem com filhos (Obi-Wan), a sabedoria anciã (Yoda), o cafajeste com princípios, que muda por amor e tem as mais humanas atitudes (Han Solo, pra mim o melhor personagem da série) e a garota mimada que aprende ao apanhar da vida (Léia).
Assim, amigos, vemos que Star Wars continua a atrair gerações a suas exibições não por efeitos especiais magníficos ou batalhas...mas por apresentar os sentimentos humanos...por nos mostrar na telona.
Muitos são os "Anakin Skywalker ". Um garoto talentoso, cheio de bondade no início da série, tem seu problema: se distancia da mãe, seu ente mais querido (talvez o único) e já dá uma mostra de que sua vida dependeria muito de sua complicada personalidade; temos um orgulhoso e cada vez mais poderoso jovem no segundo filme e um obcecado pelo poder que acaba se vendendo ao lado negro da força no terceiro (leia-se como alguém que usa de métodos não muito ortodoxos pra subir na vida real). No sexto filme, algo acaba trazendo o promissor ser humano do primeiro filme de volta: ver seu filho, alguém querido, sofrendo. Ele se redime matando o homem para o qual vendera a alma havia 20 anos.
Na vida real, temos alguns bons exemplos: Maradona (que ainda não chegou à redenção), políticos e idealistas em geral que se corrompem no poder. Também muita gente normal acaba optando pelo caminho mais facil, sedutor, ao invés de ir pela via oficial e digna.
O difícil é ver quem se redima.
Temos ainda, é claro o fato de Anakin ter feito algo teoricamente proibido para ele: amou e se casou. Seu sentimento foi mais forte que seu racional. Não raro vemos gente considerada racional até demais se entregar a um sentimento que sirva talvez de conforto, talvez como estímulo e nem por isso deixa de ser sincero. E eu, sinceramente, passo por algo bem parecido no momento: apesar de tudo parecer estar contra o que sinto, eu não pretendo abrir mão desse sentimento, porque acho que ele é sincero e ele ajuda a me deixar com a cabeça no lugar em vários outros pontos da vida. Logo, o sentimental acaba ajudando no racional.
Obviamente, temos ainda os bandidões (vide Darth Sidious-Imperador Palpatine), o mestre que tem de castigar o mal aluno, assim como pais fazem com filhos (Obi-Wan), a sabedoria anciã (Yoda), o cafajeste com princípios, que muda por amor e tem as mais humanas atitudes (Han Solo, pra mim o melhor personagem da série) e a garota mimada que aprende ao apanhar da vida (Léia).
Assim, amigos, vemos que Star Wars continua a atrair gerações a suas exibições não por efeitos especiais magníficos ou batalhas...mas por apresentar os sentimentos humanos...por nos mostrar na telona.
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