quinta-feira, novembro 19, 2009

Revolution Man

I knew a woman of a thousand reasons
She had an answer for everything
I used to kiss her to keep her from speaking
I’ve done the strangest things

I was a soldier, my anger was the weapon
I drew the battle lines on every side
I built a prison and I called it freedom
I’ve done the strangest things

Shake the rattle at the jungle wall
Take the fire from the dragon’s jaw
Chase the Devil from the neighborhood
just to watch him run

Pound the drum till the wild man comes,
risin’ from my soul again

Feel the power in my hands,
I’m a Revolution Man


I learned the language of the uninvited
I learned to fool myself a thousand ways
I was the poet in the House of Silence
I’ve done the strangest things

Shake the rattle at the jungle wall
Take the fire from the dragon’s jaw
Chase the Devil from the neighborhood
just to watch him run


Pound the drum till the wild man comes,
risin’ from my soul again

Feel the power in my hands,
I’m a Revolution Man


Rage, rage, rage, rage against the chains, chains, chains
Shout about it
Change, change, change, change is gonna come, yeah
It’s gonna come

Shake the rattle at the jungle wall
Take the fire from the dragon’s jaw
Chase the Devil from the neighborhood
just to watch him run

Pound the drum till the wild man comes,
risin’ from my soul again

Feel the power in my hands,
I’m a Revolution Man

domingo, novembro 08, 2009

Pitacos

Conforme previsto, tempos de calmaria desde o último post. Calmaria abalada pela tremenda apresentação de Mike Patton e sua turma ontem aqui em São Paulo.

Começando pela Fórmula 1, tivemos uma temporada estranhíssima, como pôde ser observado nos outros posts. Duas equipes um tanto underdogs foram as melhores do ano (Brawn e Red Bull, respectivamente na primeira e segunda metades do Mundial) e as quatro mais ricas, McLaren, Ferrari, BMW e Toyota foram decepções. As duas últimas, inclusive, saíram pela porta dos fundos da mais alta categoria do automobilismo mundial.

Quanto a Button, é um piloto eficiente, muito competente quando o carro está ao seu gosto e, ainda, muito regular. Regularidade que faltou a Barrichello, Vettel e Webber. Dificilmente algum desses pilotos, talvez com a exceção de Vettel, brigará pelo título ano que vem. Pra mim Ferrari e Mclaren voltam com tudo. A Renault, se não arregar, também pode aparecer bem.

Quanto às pistas e a politicagem, um dos piores anos que já acompanhei. A categoria quase rachou quando Mosley, com razão, quis minar a influência das montadoras. Graças a Deus, as montadoras que só queriam publicidade e o infame advogado britânico, filho do líder fascista inglês durante a Segunda Guerra, parecem ter sido expelidos do automobilismo, ao menos temporariamente. Faltam ainda o nefasto Bernie Ecclestone, cada vez falando mais asneira e seu amiguinho Tilke, autor tanto de circuitos sem graça como Abu Dhabi e Valência como de atrocidades como Hockenheim e Österreichring.

Faith No More

Agora, pitacos sobre a volta do Faith no More, acompanhada ontem pelos dois blogueiros no Festival Maquinária em São Paulo.

Começando com comentários sobre a organização do festival. O local é bacana para eventos do gênero, ainda que um bolsão de estacionamento nas proximidades e um preço um pouco mais baixo fossem bem vindos e até recomendáveis.

Chegando ao que interessa, vimos Jane's Addiction e Faith no More no palco principal. Quanto à banda de Perry Farrell e Dave Navarro, decepção deste que vos escreve. Confesso que não conhecia muito bem o trabalho, mas esperava mais, especialmente do carismático, mas fraco vocalista. Navarro segura um pouco a onda com riffs interessantes, mas Farrell, ainda que tenha uma presença elogiável para seus 50 anos, não tem a profundidade vocal que uma banda como essa exige. Não por acaso, a banda foi pouco aplaudida.

Com atraso de alguns minutos devido a uma pancada de chuva, o Faith No More começou surpreendendo ao apresentar cover de Reunited abrindo seu concerto, com Mike Patton, para variar, absolutamente magnético sobre o palco. Não deixando a peteca cair, vieram From Out Of Nowhere (provando que o Rock In Rio II está bem vivo no incosciente coletivo), Epic, Midlife Crisis, Easy, entre outras músicas, inclusive uma inspirada homenagem à música dos créditos de abertura do filme Scarface, de 1983, já ao final do show. Outras surpresas no setlist foram a elétrica Stripsearch e a pesada Digging The Grave, ambas, assim como todos os sucessos já citados, cantadas pelo público a plenos pulmões.

Se a Farrell sobram carisma e animação, Patton combina uma profundidade vocal impressionante (inclusive com a versão em português de Evidence), com presença de palco poucas vezes vista. Brinca com o público, senta, coordena o coro dos fãs, uma performance épica, com o perdão do trocadilho. O resto da banda, com a provável exceção do guitarrista, coadjuva o vocalista com maestria, também sendo responsável por grandes momentos. Uma apresentação para ficar na memória, esperada por mais de uma década por este, que é, sem dúvidas, um dos países que melhor compreende a miscelânea musical promovida pelo Faith No More.

Marcadores: , ,