domingo, dezembro 23, 2007

Um traço reto

Parece que finalmente, depois de 3 longos anos, venho atravessando um momento de regularidade razoavelmente longo. Não tenho tido altos e baixos em nenhum quesito e, se é verdade que não ando fazendo nada de excepcional, também não tenho decepcionado. Estou jogando o suficiente pra fazer um a zero todo dia e isso é ótimo. Até no novo trabalho eu tenho sido bastante útil. Não apareço tanto pra torcida, mas, com exceção das legendárias sextas-feiras, a coisa tem fluído surpreendentemente bem, especialmente se eu levar em conta que não conheço tanto da área que estou mexendo.

Eu prefiro essa regularidade, esse ganhar ou empatar jogando feio do que grandes goleadas impostas ou sofridas. A gente sofre menos e acho que o resultado no final é até melhor, visto que muita gente é estável no nível baixo e poucos em níveis altos. Claro que quero aumentar o nível da minha vida, mas não ao custo de muitos dias perdidos.

Talvez ajude que eu não tenho problemas sentimentais há um bom tempo. Costumo ser muito inconstante quando estou realmente querendo, desejando alguma pessoa. Quando desejo coisas mais imateriais, a coisa costuma andar mais piana. Claro, algumas vezes faltaria uma ou outra aventura, um ou outro risco, que fazem a vida tão mais interessante. Não tenho fugido disso, simplesmente não tem acontecido. Controle ou sorte? Boa pergunta

Mudando de assunto, percebi recentemente o quanto é difícil para um cara dar um fora em uma mulher no máximo aceitável, quando se está solteiro. É simplesmente a função do macho reproduzir em todas as espécies animais. Isso diminui no homem, mas há muitos resquícios desse instinto. Se uma mulher olhar pra você mais de uma vez em pouco tempo, com intenções aparentes, é complicado não partir pro abraço. Uma massagem no ego dessas merece alguma retribuição e a semi-baranga (ou baranga mesmo) acaba sendo beijada. Barangar é uma coisa saudável muitas vezes, quando nada porque mesmo uma baranga pode amaciar seu orgulho.

Quanto ao meu novo trabalho, ele fez eu não achar tão bacana assim a queda da CPMF (quanto mais imposto houver, melhor para mim será). Isso é estranho, visto que, como os que me conhecem podem atestar, eu sou quase que completamente contra o governo federal no momento. Com o fim de ano chegando aumentam festas, baladas, bebedeiras e eu fico me questionando como seria ter menos um tipo de coisa pra qual posso apelar futuramente no trampo.

As supramencionadas atividades inclusive têm atestado minha estabilidade. Sem grandes porres, nenhuma garota digna de nota mas também poucas zeradas. Acho que voltar pra academia pode levar a mais noites dignas de notas para o lado bom (eu ficaria melhor preparado para chegar em alguém e acho que não me divertiria menos). Mas eu sempre achei que mulher não ligava tanto para físico. Well, point taken.

O Natal promete não cumprir merda nenhuma, visto que vou, como sempre, passar com a minha família. Ainda que eu possa me divertir comendo, cozinhando e bebendo, não passará muito disso. Um almoço de domingo metido a besta.

Mas ainda assim, feliz natal amiguinhos!